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O Brasil não mudou muito em relação às suas práticas comerciais e capitalista desde a TGM, e após o conflito, a ditadura apoiou uma densa política industrial para tentar desenvolver tecnologia robótica. E logrou algum êxito. Esse êxito é a Brazil Robotics (BR), que começou como uma estatal, mas que em 2052 acabou privatizada.
Sempre gozando de proteção governamental e reservas de mercado, os andróides construídos pela empresa estavam sempre uma ou duas gerações defasados, e a lei anti-replorgue aprovada por puro moralismo religioso, atrasou ainda mais a corporação, o que forçou sua privatização em 2052. Desde sua privatização o corpo acionista que a adquiriu liderada pelo CEO Gorov Silva, tem tentado reduzir o gap tecnológico para as antigas gigantes do setor, a BioMechaCorp e a BioSynthsis.
Em 2053 o Incidente Brooks levou a BioMechaCorp a falência, e isso a fez ser abocanhada pela BioSynthesis. Como esta ficou muito grande pôde pressionar a ValexCorp por um acordo de joint venture, gerando uma nova empresa, a ValexSynthesis, como vimos anteriormente, o que fez um monopólio enorme. Monopólios, como sabemos, tendem a encarecer produtos e isso gerou espaço para a Brazil Robotics, que aprimorou seus andróides colocando-os na fronteira tecnológica e agora avança para a produção de replorgues. Embora ainda não tenha condições de bater de frente com a ValexSynthesis, a BR como é conhecida, possui ainda as proteções estatais e tributárias do governo brasileiro, mantendo assim sua reserva de mercado. Mas em mãos privadas, ela tem prosperado muito mais que como estatal e já está desenvolvendo sua primeira linha BRR-01.
Os replorgues da BR usam 4 NBs separando a programação básica dos NBs das leis de Asimov. Isso compensa o déficit tecnológico, assegurando que, mesmo que os NBs das leis de Asimov falhem, o autômato biorrobótico ainda tenha forte tendência a cumprir sua programação. O modelo deve ser colocado no mercado em 2068 ainda. Até 2064 a sede da BR era em Belo Horizonte, desde a fundação de Laguna-Nova, o HQ foi transferido para Bairro da Marina, que é o centro-financeiro da cidade privada construída pela companhia.
Em Valex, a Brasil Robotics possui um escritório modesto no Centro Financeiro.
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