Antecedentes: O Compositor, o Multiverso e a Guerra Mundial
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Mateus B. Andrade - Um pequeno bater de asas de uma borboleta artística pode levar o mundo a uma guerra nuclear. |
Tudo começou de forma quase banal: um compositor brasileiro chamado Mateus B. Andrade, um artista excêntrico e pouco reconhecido, começou a criar músicas profundamente pessoais e introspectivas. Suas composições falavam de sentimentos universais, mas, em algumas peças, narravam eventos fictícios que ele imaginava para si mesmo. Era sua forma de lidar com frustrações e desejos não realizados. Contudo, algo peculiar começou a acontecer: relatos de pessoas que afirmavam ter vivido situações idênticas às descritas em suas músicas começaram a surgir.
Primeiro, eram coincidências sutis. Uma canção sobre uma caminhada solitária em uma floresta desconhecida coincidiu com o desaparecimento de um homem em condições semelhantes. Depois, veio um relato de uma mulher que dizia ter sido salva por um estranho exatamente como descrito em uma de suas composições. Mateus, inicialmente, desconsiderou esses casos, atribuindo-os ao acaso. No entanto, quando ele compôs uma música sobre si mesmo — uma versão idealizada de sua vida onde era reconhecido mundialmente —, estranhas mudanças começaram a afetar sua realidade imediata.
Alertada por anomalias em padrões de comportamento, desaparecimentos e eventos que desafiaram probabilidades estatísticas, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) investigou Mateus. O compositor foi levado para interrogatórios e monitorado enquanto continuava compondo. Durante meses, os analistas tentaram entender a relação entre sua música e os eventos estranhos que surgiam ao seu redor. A descoberta foi chocante: o Multiverso não era apenas uma teoria abstrata. Ele existia, e as criações humanas tinham a capacidade de afetá-lo.
Pesquisadores descobriram que cada pensamento, imaginação ou criação artística poderia gerar um reflexo em outra parte do Multiverso. Cada decisão ou possibilidade explorada pela mente humana tinha uma chance, mesmo que ínfima, de se manifestar como uma realidade alternativa. No caso de Mateus, sua música parecia catalisar essas conexões de forma incomum, afetando probabilidades mínimas e trazendo alterações perceptíveis para seu próprio mundo.
O Multiverso e a Nova Corrida Tecnológica
Diante da magnitude da descoberta, a ABIN, reconhecendo sua incapacidade de explorar o Multiverso em larga escala, compartilhou a informação com seus aliados, os Estados Unidos e a Rússia. A intenção era unir esforços para compreender e controlar essa nova fronteira. No entanto, a revelação desencadeou uma Nova Guerra Fria, onde as potências globais começaram a competir pelo domínio multiversal.
As agências de espionagem e os governos começaram a investir em tecnologias para monitorar e manipular as mentes humanas, na esperança de moldar realidades alternativas ao seu favor. Bases científicas secretas foram estabelecidas para estudar o impacto das ideias humanas no Multiverso. Experimentos começaram a ser realizados, utilizando indivíduos criativos — como escritores, músicos, pintores e cientistas — como "nexos", pessoas cuja imaginação parecia ter uma conexão mais forte com outras realidades.
Essa "Corrida Multiversal", uma versão 2.0 da antiga Corrida Espacial, levou ao desenvolvimento de tecnologias avançadas de monitoramento mental, como os Neuroespelhos, dispositivos capazes de mapear pensamentos e identificar conexões multiversais. No entanto, os experimentos frequentemente saíam de controle, gerando paradoxos e anomalias locais. Certas realidades começaram a colidir, criando catástrofes que afetaram tanto os mundos "originais" quanto as alternativas conectadas.
A Escalada para a Guerra Mundial
A competição pela supremacia multiversal trouxe o mundo ao limite. Espionagem, sabotagem e conflitos indiretos entre potências tornaram-se comuns, à medida que cada nação tentava obter vantagem estratégica no controle do Multiverso. Tais tensões finalmente chegaram ao ponto de ruptura em 2030, quando uma série de ataques cibernéticos atribuídos a hackers chineses resultou na destruição de experimentos russos cruciais. A resposta foi imediata e brutal, levando a uma guerra aberta entre Rússia, China e OTAN.
O conflito escalou para o uso de armas nucleares, transformando o hemisfério norte em uma paisagem de ruínas radioativas. A guerra devastou ecossistemas e populações, mergulhando o mundo no Inverno Nuclear. As temperaturas globais caíram, culturas agrícolas falharam, e bilhões de pessoas morreram.
O Destino de Mateus B. Andrade
Mateus B. Andrade desapareceu durante os primeiros anos da Guerra Fria Multiversal. Muitos acreditam que ele foi capturado e utilizado como cobaia em experimentos pelas grandes potências. Outros especulam que ele foi vítima de um dos paradoxos gerados por suas próprias composições, ficando preso em uma realidade alternativa ou sendo apagado de sua própria linha temporal. Seu legado, porém, permanece: ele foi a faísca de um conflito que mudou para sempre o destino da humanidade. Essas informações, após a guerra tornaram-se lendas urbanas, e seus detalhes permanecem segredos militares de corporações e estados;
Antecedentes: O Compositor, o Multiverso e a Guerra Mundial
Tudo começou de forma quase banal: um compositor brasileiro chamado Mateus B. Andrade, um artista excêntrico e pouco reconhecido, começou a criar músicas profundamente pessoais e introspectivas. Suas composições falavam de sentimentos universais, mas, em algumas peças, narravam eventos fictícios que ele imaginava para si mesmo. Era sua forma de lidar com frustrações e desejos não realizados. Contudo, algo peculiar começou a acontecer: relatos de pessoas que afirmavam ter vivido situações idênticas às descritas em suas músicas começaram a surgir.
Primeiro, eram coincidências sutis. Uma canção sobre uma caminhada solitária em uma floresta desconhecida coincidiu com o desaparecimento de um homem em condições semelhantes. Depois, veio um relato de uma mulher que dizia ter sido salva por um estranho exatamente como descrito em uma de suas composições. Mateus, inicialmente, desconsiderou esses casos, atribuindo-os ao acaso. No entanto, quando ele compôs uma música sobre si mesmo — uma versão idealizada de sua vida onde era reconhecido mundialmente —, estranhas mudanças começaram a afetar sua realidade imediata.
Alertada por anomalias em padrões de comportamento, desaparecimentos e eventos que desafiaram probabilidades estatísticas, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) investigou Mateus. O compositor foi levado para interrogatórios e monitorado enquanto continuava compondo. Durante meses, os analistas tentaram entender a relação entre sua música e os eventos estranhos que surgiam ao seu redor. A descoberta foi chocante: o Multiverso não era apenas uma teoria abstrata. Ele existia, e as criações humanas tinham a capacidade de afetá-lo.
Pesquisadores descobriram que cada pensamento, imaginação ou criação artística poderia gerar um reflexo em outra parte do Multiverso. Cada decisão ou possibilidade explorada pela mente humana tinha uma chance, mesmo que ínfima, de se manifestar como uma realidade alternativa. No caso de Mateus, sua música parecia catalisar essas conexões de forma incomum, afetando probabilidades mínimas e trazendo alterações perceptíveis para seu próprio mundo.
O Multiverso e a Nova Corrida Tecnológica
Diante da magnitude da descoberta, a ABIN, reconhecendo sua incapacidade de explorar o Multiverso em larga escala, compartilhou a informação com seus aliados, os Estados Unidos e a Rússia. A intenção era unir esforços para compreender e controlar essa nova fronteira. No entanto, a revelação desencadeou uma Nova Guerra Fria, onde as potências globais começaram a competir pelo domínio multiversal.
As agências de espionagem e os governos começaram a investir em tecnologias para monitorar e manipular as mentes humanas, na esperança de moldar realidades alternativas ao seu favor. Bases científicas secretas foram estabelecidas para estudar o impacto das ideias humanas no Multiverso. Experimentos começaram a ser realizados, utilizando indivíduos criativos — como escritores, músicos, pintores e cientistas — como "nexos", pessoas cuja imaginação parecia ter uma conexão mais forte com outras realidades.
Essa "Corrida Multiversal", uma versão 2.0 da antiga Corrida Espacial, levou ao desenvolvimento de tecnologias avançadas de monitoramento mental, como os Neuroespelhos, dispositivos capazes de mapear pensamentos e identificar conexões multiversais. No entanto, os experimentos frequentemente saíam de controle, gerando paradoxos e anomalias locais. Certas realidades começaram a colidir, criando catástrofes que afetaram tanto os mundos "originais" quanto as alternativas conectadas.
A Escalada para a Guerra Mundial
A competição pela supremacia multiversal trouxe o mundo ao limite. Espionagem, sabotagem e conflitos indiretos entre potências tornaram-se comuns, à medida que cada nação tentava obter vantagem estratégica no controle do Multiverso. Tais tensões finalmente chegaram ao ponto de ruptura em 2030, quando uma série de ataques cibernéticos atribuídos a hackers chineses resultou na destruição de experimentos russos cruciais. A resposta foi imediata e brutal, levando a uma guerra aberta entre Rússia, China e OTAN.
O conflito escalou para o uso de armas nucleares, transformando o hemisfério norte em uma paisagem de ruínas radioativas. A guerra devastou ecossistemas e populações, mergulhando o mundo no Inverno Nuclear. As temperaturas globais caíram, culturas agrícolas falharam, e bilhões de pessoas morreram.
O Destino de Mateus B. Andrade
Mateus B. Andrade desapareceu durante os primeiros anos da Guerra Fria Multiversal. Muitos acreditam que ele foi capturado e utilizado como cobaia em experimentos pelas grandes potências. Outros especulam que ele foi vítima de um dos paradoxos gerados por suas próprias composições, ficando preso em uma realidade alternativa ou sendo apagado de sua própria linha temporal. Seu legado, porém, permanece: ele foi a faísca de um conflito que mudou para sempre o destino da humanidade.
A Era Pós-Guerra e Valex City
Após o colapso do hemisfério norte, Valex City emergiu como um dos últimos bastiões de sobrevivência e inovação tecnológica. Protegida por suas defesas avançadas, a cidade tornou-se funcional, mas profundamente desigual.
Entre as corporações que moldaram Valex City no pós-guerra, destaca-se a NetLife, que aproveitou os avanços multiversais para criar o programa "Viva No Seu Mundo". Esse programa permite que cidadãos escapem de suas realidades sombrias, vivendo em mundos alternativos projetados a partir de suas próprias imaginações. Os usuários podem habitar versões idealizadas de suas vidas, desde que possam pagar pelo serviço. A experiência é incrivelmente popular entre as elites, mas inacessível para a maioria.
Valex City, com suas torres monolíticas e ruas envoltas em neon e neblina, é um microcosmo de um mundo que abraçou a tecnologia para sobreviver, mas sacrificou a humanidade no processo. Aqui, o sonho multiversal de Mateus B. Andrade se transformou em uma mercadoria, vendida para aqueles que podem pagar por um fragmento de felicidade — mesmo que apenas em outro mundo.
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